Marina Colassanti

Nasceu em Asmara, Eritréia. Viveu ainda em Trípoli, até o início da II Guerra, quando a família mudou-se para a Itália, ali permanecendo até o fim do conflito. Chegou ao Brasil em 1948 e radicou-se no Rio de Janeiro, onde reside desde então. Possui nacionalidade brasileira e naturalidade italiana.

Aos 14 anos começou a estudar pintura, primeiramente com Caterina Barattelli, e, mais tarde, na Escola Nacional de Belas-Artes. Cedo, começou a participar de salões de artes plásticas. Iniciou nova carreira ao ingressar no Jornal do Brasil, em 1962. O jornalismo a levaria a desempenhar atividades de cronista, colunista, editora, secretária de texto e ilustradora, em diversas revistas e jornais. Trabalhou em televisão. Foi publicitária. Traduziu importantes obras da literatura universal. Teve presença de destaque nas questões de gênero.

Em 1968, foi lançado seu primeiro livro, Eu sozinha; desde então, publicou mais de 40 obras, entre literatura infantojuvenil e adulta, no Brasil e no exterior. Em 1993 ganhou o Prêmio Jabuti por Entre a espada e a rosa. E voltou a ganhá-lo, duplamente, em 1994, por Rota de colisão (de 1993), seu primeiro livro de poesia, e por Ana Z aonde vai você?. Suas crônicas estão reunidas em vários livros, dentre os quais Eu sei, mas não devia (1992), que recebeu outro Prêmio Jabuti. Em 2010 recebeu o Prêmio Jovem Hors Concours da FNLIJ, com o livro Com certeza tenho amor. Sua obra é marcada pela intensidade poética do texto, pelo olhar crítico sobre o cotidiano e sobre o mundo, pela reflexão sobre o amor e sobre o feminino.

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